Os números não mentem: cerca de 2,5 milhões de brasileiros visitam os Estados Unidos todos os anos. Não é difícil entender o porquê: além de estarem presentes no imaginário coletivo (obrigado, Hollywood e séries de TV), os turistas são sempre muito bem recebidos por lá.
E que não faltam são destinos interessantes para visitar no país. Aliás, escolher o lugar para conhecer primeiro pode ser um problema, tamanha a variedade.
Miami
De início, pode parecer uma opção indicada apenas para os “sacoleiros” de plantão. Ok, Miami é mesmo o paraíso das compras – outlets, shopping malls e todo tipo de lojas com preços deveras tentadores – mas a menina-dos-olhos da Flórida é mais do que isso.
É dona de belas e badaladas praias – Miami Beach com suas águas quentes e cristalinas, South Beach com seu desfile de modelos e celebridades etc. –; de ótimas opções gastronômicas – bares e restaurantes de renome internacional –; espaços culturais e históricos bacanas, com especial foco na herança hispânica; uma animadíssima vida noturna, de cansar até o mais ativo baladeiro; e grandes atrações para os fãs de esportes – seja para praticar (golfe, wakeboard, vela) ou para assistir (jogos oficiais das ligas de futebol americano, beisebol, basquete ou hóquei no gelo).
Nova York
Difícil ser objetivo quando se está em um lugar que parece saído diretamente de um de seus filmes ou séries favoritos. E dá para entender porque tanta gente volta pra lá mais de uma vez, e cada visita merece muitos dias (semanas? meses?) de dedicação. Cada um dos grandes bairros de Nova York – Bronx, Manhattan, Queens, Brooklyn e Staten Island – oferece um mundo à parte de atrações.
Depois de riscar opções mais óbvias da lista de pontos turísticos – Empire State Building, Estátua da Liberdade, Rockefeller Center, um espetáculo na Broadway, Met, MoMa e outros dos vários melhores museus do mundo lá presentes, é hora de descobrir as joias escondidas da cidade.
De uma pizza em Little Italy a um jogo de beisebol no Yankee Stadium do Bronx, Nova York nunca deixa de surpreender seus visitantes.
Orlando
Uma cidade que sedia 7 dos 20 maiores parques temáticos do mundo e recebe mais de 50 milhões de visitantes todo ano dispensa maiores apresentações. Orlando é mesmo sinônimo de diversão, para todas as idades. Afinal como resistir a Mickey e companhia que circulam dentro e fora dos parques da Disney o tempo todo?
Mas há mais em Orlando do que os resorts de luxo da Walt Disney World (que, não se engane, merecem sim ser visitados um dia). Se a ideia é investir em você mesmo, não faltam opções: de um maravilhoso tratamento em um spa de luxo, até renovar o guarda-roupa com as mega pechinchas dos outlets da cidade, ou provar pratos de alguns dos chefs mais famosos do mundo nos restaurantes da cidade.
Los Angeles
Fãs de cinema e TV têm Los Angeles como o símbolo máximo do glamour que envolve a indústria americana de entretenimento. Real ou não, esse glamour é o que leva tanta gente a visitar Hollywood, sua Calçada da Fama e as mansões dos seus moradores famosos – cafona ou não, é mesmo irresistível.
Nada como alugar um carro e explorar os bairros de L.A., que mais parecem pequenas cidades distintas. Venice e seus belos canais; Beverly Hills e seu luxo decadente; The Grove e suas lojas sofisticadas (e, novamente, cheias de celebridades) ou mesmo as cidades vizinhas, como Malibu e Santa Monica.
Las Vegas
Os apelidos são vários e, na maioria deles, justificáveis: a “cidade que nunca dorme”, “a cidade do pecado” e por aí vai. Exagerada, cafona, divertida, irresistível – todos os adjetivos se aplicam a Vegas.
As tentações por lá são muitas. A começar, claro, pelos maiores, melhores e mais luxuosos cassinos do mundo, onde ganhar/perder dinheiro nos jogos é apenas uma das atrações – por que não também hospedar-se numa suíte digna de cinema, assistir a um espetáculo musical ou provar os requintes gastronômicos assinados por alguns dos chefs mais badalados do planeta.
E a natureza é outra que brilha em Las Vegas – da fascinante vida aquática do Mandalay Bay Shark Reef às desafiadoras trilhas no Red Rock Canyon, entre outras curiosas opções de ecoturismo.
São Francisco
Assim como L.A., eis outro exemplo de cidade da Califórnia em que cada bairro possui personalidade própria, o que faz merecer vários dias de viagem dedicados a ela. SanFran vai do hippie-chique (Upper Haight) ao descolado (Mission), do gay (Castro) ao estiloso (Marina).
Andar pelas ladeiras da cidade – a pé ou no icônico “cable car” – é prazer que não custa nada. O mesmo que ter uma vista digna de cartão-postal da Ponte Golden Gate, e lembrar de todos os tantos filmes em que ela aparece.
Como resistir também aos leões marinhos que “moram” no Pier 39, às aulas de ioga no belo Dolores Park, ou tomar um café nos simpáticos bistrôs de Noe Valley? Tentações das mais prazerosas.
Fort Lauderdale
Geralmente, ela só aparece no caminho de quem vai ara Orlando, mas além de ser quase uma extensão ao norte da vizinha Miami (a cerca de 40km de distância), Fort Lauderdale merece uma visita para testemunhar o verdadeiro “sonho americano”.
A paisagem é repleta de iates e veleiros, que lotam as marinas, clubes e restaurantes frequentados pelos americanos (e turistas) mais abastados. A “Veneza das Américas” – apelido dado em função do vasto e charmoso sistema de canais da cidade – é um popular destino de veraneio, graças a suas altas temperaturas o ano todo e ótima infraestrutura de serviços.
Além das belas praias – de águas azuis e raramente lotadas – a cidade é alvo dos consumistas de plantão, que vão em busca das novas coleções de designers europeus e americanos, além das infalíveis liquidações e descontos dos outlets e shoppings.
Boston
A capital de Massachusetts tem um cenário tomado por arranha-céus e prédios modernos, mas é a História um de seus principais atrativos. Uma visita a Boston não é completa sem fazer a Freedom Trail (“Trilha da Liberdade”), uma rota que pode ser feita a pé e que passa por 16 importantes pontos históricos que contam capítulos fundamentais do passado não só da cidade, mas dos Estados Unidos como um todo.
Depois de explorar o centro histórico de Boston Common, nada melhor que um almoço/jantar com um tradicional cannoli no bairro italiano em North End. Depois, que tal experimentar outra tradição local – um jogo de beisebol no Fenway Park.
Também vale uma visita a Cambridge, na região metropolitana, para ver de perto as instalações da lendária Universidade de Harvard, uma das mais importantes do mundo.
Chicago
Visitar Chicago requer paciência. Paciência para conseguir montar uma agenda que dê conta de tantas opções culturais. Conhecida como um dos grandes berços culturais norte-americanos, a “Windy City” – sim, venta muito por lá mesmo – respira teatro, música, arte moderna, cinema etc.
Difícil destacar um só programa – mas não tem como resistir aos shows de comédia improvisada do Second City Theater, que revelou alguns dos comediantes mais famosos dos EUA (Tina Fey, Steve Carell, Amy Poehler etc.).
O diário de viagem a Chicago também não será o mesmo sem uma foto do seu reflexo junto à mega escultura prateada de Cloud Gate no Millennium Park, ou nas belas fontes do Grant Park.
Washington D.C.
O centro da política e história norte-americana atrai os curiosos em entender as origens da democracia no país. Difícil não se impressionar ao ver de perto monumentos tão simbólicos para o mundo como a Casa Branca, o Capitólio e o Pentágono, além dos memoriais dedicados aos grandes líderes americanos.
Há inúmeros (e ótimos) museus gratuitos para visitar, e o cenário natural da cidade combina em perfeita harmonia com as atrações culturais.
Também vale dar uma esticadinha no passeio e ver as cataratas Great Falls, que pertencem oficialmente ao estado da Virgínia, mas estão a menos de meia hora do centro de Washington.